Modernismo e arquitetura
Introdução
O Modernismo foi um movimento artístico e cultural, teve seu inicio na Europa e começou a se difundir no Brasil a partir da primeira década do século XX, através de manifestos de vanguarda, principalmente em São Paulo, e da Semana da Arte Moderna, realizada em 1922. O movimento deu início a uma nova fase estética na qual ocorreu a integração de tendências que já vinham surgindo, fundamentadas na valorização da realidade nacional, abandonando as tradições que vinham sendo seguidas, tanto na literatura quanto nas artes. Enfim uma sucessão de atitudes, sempre impregnadas do “espírito” modernista que resultam na seguinte hipótese: nos primeiros anos do século XX, pelo menos nas Américas, ser moderno era ser nacionalista, ou por mais paradoxal que pareça, ser moderno era ser tradicional.
Assim, com a mudança de pensamento trazida da Europa a arquitetura também mudaria, assim arquitetos como Gregori Warchavchik, Rino Levi, Lucio Costa, Flávio de Carvalho, entre alguns outros que, quiseram adequar sua formação às práticas da modernidade estética. Os arquitetos modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos, a integração da arquitetura com o entorno pelo paisagismo.
Período Moderno (1930 – 1960)
O Modernismo foi introduzido no Brasil através da atuação e influência de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este estilo conhecido e aceito. Foi o arquiteto russo Gregori Warchavchik quem projetou a “Casa Modernista” (1929-1930), a primeira casa em estilo Moderno construída em São Paulo.
Os arquitetos Modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo, sendo que as obras deste estilo apresentavam como características comuns formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício; panos de vidro