Modernismo Literário Brasileiro - Síntese
Professor (a): Marinalva Neiva
Aluno (a): Kevyn Oliveira Wenzel
Série: 4º ano
Curso: Administração
Síntese: Modernismo Literário Brasileiro
Picos, 22 de Setembro de 2014.
Introdução
Aqueles que acompanham a narrativa da literatura brasileira como um suceder de movimentos e escolas estéticas, o aparecimento, em 1922, do Modernismo parece um salto súbito, inesperado. Estudiosos reforçam essa ideia de ruptura caracterizada por um surto de inovação. Porém, o Modernismo brasileiro é devedor dos movimentos e escritores de vanguarda (europeus) que o precederam, como por exemplo: o Futurismo italiano (na figura de Filippo Marinetti), o Dadaísmo, o Surrealismo, a poesia de Guillaume Apollinaire e o Expressionismo alemão. Esses movimentos, responsáveis por desencadear mudanças radicais na literatura mundial, também provocaram a onda de mudanças cujo marco, no Brasil, é a Semana de Arte Moderna, em 1922. Outra influência que também pode ser destacada aqui é a do período imediatamente anterior à Semana de 22, durante o qual diversas obras já anunciavam e preparavam o desencadeamento do Modernismo. É o caso de Os Sertões, de Euclides da Cunha, Triste Fim de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha, de Lima Barreto, Canaã, de Graça Aranha, e Urupês, de Monteiro Lobato. Todas essas obras - e também a poesia de Augusto dos Anjos - já realizavam o que, posteriormente, o Modernismo radicalizaria: um trabalho de revisão crítica do Brasil, de negação do academicismo e de ruptura com a estética realista e naturalista. Ao se analisar o Modernismo deve-se levar em conta também - como contexto histórico - o processo de industrialização que ocorria em São Paulo, acelerado depois da Primeira Guerra Mundial. Esse desenvolvimento da cidade (e do Estado) criou as condições necessárias ao aparecimento de uma visão cultural cosmopolita.
Fase Heroica do Modernismo (Primeira Fase)