Modelos Atômicos
Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) modificou a doutrina de Empédocles, dando continuidade à ideia dos quatro elementos fundamentais. Segundo ele, os “elementos” poderiam transformar-se uns nos outros pela mudança de suas propriedades e davam origem a outros materiais ao se combinarem. Toda a matéria seria formada por um substrato, que poderia se modificar de acordo com a mudança de suas propriedades e qualidades, que seriam: quente, frio, seco e úmido. Essas qualidades seriam dispostas em pares, onde cada par seria característico de um elemento: quente-seco (fogo), quente-úmido (ar), frio-úmido (água) e frio-seco (terra). Trocando-se uma das qualidades, muda-se a constituição da matéria (SANTOS et al., 2010).
O filósofo grego Demócrito (470 a.C.-360 a.C.) e seu discípulo Leucipo (século V a.C.) propuseram que qualquer porção de matéria poderia ser repartida em partes menores até atingir um limite, quando se chegaria à partículas indivisíveis, que foram denominadas átomos (do grego a = prefixo de negação, tomo = divisão) (SANTOS et al., 2010). Para Demócrito, os átomos seriam qualitativamente iguais, diferindo, apenas, na forma, no tamanho e na massa, e a grande variedade de materiais na natureza provinha dos movimentos dos diferentes