Modelos atômico
O primeiro modelo atômico adotado foi o de J.J. Thomson, que ficou conhecido como “Plum Pudding” (especiaria inglesa) devido à analogia adotada por ele que relacionava a massa homogênea com cargas positivas, com cargas negativas grudadas nele ao doce que era de massa lisa com frutas que se destacavam.
“Nós temos primeiramente uma esfera positiva uniformemente eletrificada, e dentro dessa essa esfera um número de corpúsculos distribuídos numa série de anéis paralelos, o número de corpúsculos varia de anel para anel: cada corpúsculo está girando em alta velocidade na circunferência do anel que está situado, e os anéis estão distribuídos de forma que os com maior número de corpúsculos estão mais próximos da superfície da esfera, enquanto aqueles com menor número de corpúsculos estão mais internos” (Thomson, 1904a, pp. 254-255).
Thomson acreditava que o átomo era constituído de partículas carregadas negativamente que se situavam no interior de uma distribuição uniforme de uma carga positiva, e para comprovar esta hipótese, realizou uma experiência utilizando um tubo de raios catódicos, usando as leis básicas do magnetismo e da eletricidade.
A experiência se constituía na observação da deflexão dos raios catódicos por meio de campos elétricos e magnéticos, raios estes que seriam compostos por diminutas partículas carregadas negativamente (que mais tarde seriam chamadas de elétrons). Analisando sua experiência, Thomson observou que podia prever o que aconteceria aos raios catódicos quando eles passassem através de tais campos podendo assim determinar a relação entre a carga e a massa do átomo. Essa razão é denotada por q/m (onde q é a sua carga e m é a sua