Modelos Atomicos
Por volta de 400 anos a.C. filósofo grego Demócrito sugeriu que a matéria não é contínua, isto é, ela é feita de minúsculas partículas indivisíveis. Essas partículas foram chamadas de átomos (a palavra átomo significa, em grego, indivisível). Demócrito postulou que todas as variedades de matéria resultam da combinação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Demócrito baseou seu modelo na intuição e na lógica. No entanto foi rejeitado por um dos maiores lógicos de todos os tempos, o filosofo Aristóteles. Este reviveu e fortaleceu o modelo de matéria contínua, ou seja, a matéria como "um inteiro". Os argumentos de Aristóteles permaneceram até a Renascença.
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATOMICOS
O MODELO ATÔMICO DE THOMSON
Já no século VI a.C., o filósofo grego Tales de Mileto havia percebido que, atritando-se um bastão de resina chamada âmbar com um tecido ou pele de animal, o âmbar passa a atrair objetos leves, como folhas secas, fragmentos de palha etc. Daí surgiu o termo eletricidade, derivado de elektron, palavra grega que significa âmbar.
Uma explicação razoável para os fenômenos é de que toda matéria, no estado normal, contém partículas elétricas que se neutralizam mutuamente; quando ocorre atrito, algumas dessas partículas tendem a migrar de um corpo para outro, tornando-os eletrizados.
Outra série de observações e experiências que abriu novos caminhos para o esclarecimento da estrutura atômica foi o estudo das descargas elétricas em gases. O exemplo mais comum desses fenômenos são os raios que “saltam” na atmosfera durante as tempestades. Em 1854 Heinrich Geissler desenvolveu um tubo de descarga constituído de um vidro largo,n fechado e com eletrodos circulares em suas extremidades. Geissler notou que, quando se produzia uma descarga elétrica no interior do tubo de vidro, com gás sob baixa pressão, a descarga deixava de ser barulhenta, e aparecia no tubo uma luz cuja cor dependia do gás, de sua pressão e da voltagem aplicada. É