Modelos atomicos - historia da quimica
O contexto histórico dos modelos atômicos
Demócrito
Por volta de 400 anos a.C. filósofo grego Demócrito sugeriu que a matéria não é contínua, isto é, ela é feita de minúsculas partículas indivisíveis. Essas partículas foram chamadas de átomos (a palavra átomo significa, em grego, indivisível).
Demócrito postulou que todas as variedades de matéria resultam da combinação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água.
Demócrito baseou seu modelo na intuição e na lógica. No entanto foi rejeitado por um dos maiores lógicos de todos os tempos, o filosofo Aristóteles. Este reviveu e fortaleceu o modelo de matéria contínua, ou seja, a matéria como "um inteiro".
Desde o ano 450 a.C o Homem já tentava explicar a constituição da matéria. Essa tentativa era realizada pelos filósofos da Antigüidade, que usavam apenas o pensamento filosófico para fundamentar seus modelos e não utilizavam métodos experimentais para tentar explicá-los.
Os argumentos de Aristóteles permaneceram até a Renascença.
O contexto histórico deste modelo se refere a alguns fatos, tais como, os Dez Mil mercenários que foram contratados para destruir o trono do rei da Pérsia na Ásia Ocidental e a conseqüente derrota do exército grego para a Pérsia. Houve também o nascimento do filósofo Arquitas de Tarento, da Grécia, que fundou a mecânica. Foi o primeiro a usar o cubo em geometria analítica.
John Dalton (Século XIX )
Todo modelo não deve ser somente lógico, mas também consistente com a experiência. No século XVII, experiências demonstraram que o comportamento das substâncias era inconsistente com a idéia de matéria contínua e o modelo de Aristóteles desmoronou. Em 1808, John Dalton, um professor inglês, propôs a idéia de que as propriedades da matéria podem ser explicadas em termos de comportamento de partículas finitas, unitárias. Dalton acreditou que o átomo seria a partícula elementar, a menor unidade de matéria.
Surgiu assim o modelo de Dalton: átomos