Modelo de fichamento
Recebe o nome de fichamento a prática de registrar as leituras em pequenas fichas de papel que eram, há algumas décadas, arquivadas num fichário. Atualmente, com o avanço da tecnologia informática e a popularização dos computadores, muitos estudantes optam por registrar a leitura em arquivos eletrônicos. No entanto, a designação de um tempo “pré-informática” ainda permanece.
Medeiros afirma que “o arquivo de leitura consiste no registro de resumos, opiniões, citações, enfim tudo o que possa servir como embasamento para a tese, ou ideias que defenderá por ocasião da redação do texto que tem em vista” (2011, p. 101).
O objetivo do fichamento de uma leitura é auxiliar o estudante a identificar a obra e o seu conteúdo, destacar questões centrais do texto, fazer citações, embasar a produção de textos científicos, etc.
De uma forma genérica, as fichas de leitura podem ser textuais, temáticas ou bibliográficas. Veja:
a) Fichamento textual: capta a estrutura do texto, a sequência do pensamento do autor, distingue ideias principais e secundárias, argumentos, justificações, exemplos, fatos, etc.;
b) Fichamento temático: reúne elementos relevantes do conteúdo de um tema ou área de estudo, tais como conceitos, fatos, ideias, informações, etc.; transcreve trechos literais do texto (entre aspas e com indicação completa da fonte) ou apenas uma síntese das ideias (dispensa as aspas, mas exige a indicação completa da fonte);
c) Fichamento bibliográfico: consiste na resenha ou comentário de determinada obra, com indicação completa da fonte. Também aplicado a artigos ou capítulos isolados, pode ser arquivado por tema ou área de estudo.
Em sua exposição a respeito, Medeiros (2011, p. 104-116) apresenta uma outra subdivisão de tipos de fichas. Perceba as diferenças e/ou semelhanças com a classificação anterior. a) Fichas de indicação bibliográfica, de assunto ou de título da obra: realizadas segundo as normas da ABNT – Associação Brasileira