Modelo de escopo
1. INTRODUÇÃO
A Logística Reversa pode ser definida como um processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de processos, produtos acabados e as respectivas informações desde o ponto de consumo até o ponto de origem. O propósito é recapturar valor ou adequar o seu destino (apud ROGERS & TIBBEN-LEMBKE, 1999). Trata-se de um fluxo inverso em relação à logística tradicional, que ainda tem sido pouco utilizado pelas empresas brasileiras.
O aumento da preocupação com o meio ambiente nas últimas décadas faz com que a aplicação da Logística Reversa conquiste, aos poucos, maior reconhecimento. Há algum tempo, as empresas consideravam a questão ambiental sinônima de aumento de despesas, que traria apenas custos para o sistema produtivo. Atualmente a realidade empresarial é outra, buscando-se economia e lucros com a execução do fluxo inverso e preocupação ambiental, simultaneamente; características de sustentabilidade, as quais os consumidores apoiam.
Dentre as atividades inclusas na Logística Reversa, podem-se citar a reciclagem e o reaproveitamento de produtos e embalagens, inclusive o alumínio; o gerenciamento do retorno de garrafas aos fabricantes de bebidas e de embalagens de agrotóxicos aos postos de recolhimento autorizados; a devolução de produtos defeituosos ou com erros no processamento dos pedidos; a reutilização de materiais descartados, que podem voltar ao ciclo produtivo, etc.
Muitas vezes as empresas adotam a Logística Reversa com o objetivo específico de atender às exigências legais ou por que acabaram sendo obrigadas à devolução de produtos com problemas de qualidade. A consciência ambiental fica em segundo plano. A instituição que considerar o meio ambiente aliado, consequentemente, a fluxos logísticos inversos, indispensáveis ao seu desenvolvimento, acabará sendo mais competitiva em um futuro em