Modelo de artigo cienfifico
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE FILOSOFIA
ARTIGO CIENTÍFICO
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Disciplina: Iniciação ao Conhecimento Acadêmico
Professor: Nadir Antonio Pichler
Acadêmica: Simone de Beauvoir
Passo Fundo, jun. de 2011
A NATUREZA DA ALMA INTELECTIVA EM TOMÁS DE AQUINO Simone de Beauvoir[1]
Resumo
O propósito deste artigo é caracterizar a alma humana como uma potência intelectual unida ao corpo como forma, por meio de suas faculdades, na psicologia e epistemologia de Tomás de Aquino. A busca pelo conhecimento, seja ele filosófico ou teológico, originário dos sentidos, dos entes, é assimilado, comparado e unificado pelas potências intelectivas (a passiva, o intelecto agente, a memória, a inteligência, o intelecto especulativo e prático, a consciência). Em Tomás, seguindo a tradição peripatética, há a primazia do entendimento sobre a vontade. Sendo assim, desenvolveremos este trabalho em três momentos. Inicialmente, sobre a substância intelectual como forma do corpo; depois, sobre os atributos da alma e, em terceiro lugar, sobre a concepção aristotélica de alma.
Palavras-Chave: Alma intelectiva; forma; corpo; incorruptibilidade.
1 A substância intelectual como forma
Tomás de Aquino, para constituir sua psicologia ou tratado da alma, com finalidades próprias, apropria-se, como fonte primeira, dos conhecimentos estabelecidos por Aristóteles. Deste, comenta autenticamente o De Anima, o De Sensu et Sensato e o De Memoria et Reminiscentia, fazendo minuciosos aperfeiçoamentos e meditando-os. Tendo bem presente a imperfeição intelectiva do intelecto humano, Tomás de Aquino afirma ser necessário recorrer aos dados sensíveis, para, gradativamente elevar-se