Modelo copérnico
Na época de Copérnico, já haviam várias explicações para os movimentos dos astros, mesmo para os planetas que tinham um movimento aparentemente irregular havia uma explicação no modelo Ptolomaico. Entretanto algumas explicações eram muito complicadas, como no caso dos planetas. A análise de seu modelo está na sua obra “De Revolutionibus Orbium Coelestium” (Sobre as revoluções dos orbes celestes) onde ele a coloca com todos os detalhes matemáticos. Das conclusões de Copérnico podemos citar:
O universo é esférico: "(...)porque esta é a forma mais perfeita de todas, um todo inteiro sem qualquer junção de partes; ou porque esta figura, entre todas, é a que tem o maior volume e assim é a mais conveniente para encerrar e conservar todas as coisas; ou até porque as partes mais perfeitas do Universo, isto é, o Sol, a Lua e as estrelas, se apresentam com essa forma e porque todo o Universo tende a ser por ela delimitado(...)."
O movimento dos corpos celestes é circular: "(...)Com efeito, o movimento apropriado de uma esfera é uma rotação num círculo, reproduzindo sua forma no próprio ato, de um corpo extremamente simples em que não se pode indicar princípio nem fim, de um corpo que, girando sobre si mesmo, sem mudar de lugar, apresenta sempre o mesmo aspecto(...)”
A revolução Copernicana, surge quando ele afirma que a Terra é um planeta como outro qualquer e que assim como os outros conhecidos ela não está fixa e sim girando em uma órbita circular ao redor do sol e este sim estaria imóvel
Para justificar a afirmativa do movimento da terra ele se vale do fato dos planetas ora estarem mais próximos, ora mais distantes da terra. Ao admitir esse movimento terrestre, ele elimina a necessidade dos complicado epiciclos de Ptolomeu, pois a "laçada" dos planetas no céu se deveria