Modelo Cognitivo Comportamental - TAG
Desde a publicação do DSM-IV, os pesquisadores vem buscando uma resposta para a TAG. Alguns pesquisadores do Canadá formularam um modelo psicológico no qual a intolerância a incerteza, seria o motivo central para a TAG; afirmam que “crenças negativas sobre a incerteza, levam a pessoa a interpretar situações ambíguas de maneira distorcida e ameaçadora” (Rangé).
A intolerância à incerteza causa malefícios à pessoa pois está sempre à interpretar essas situações desconhecidas de forma negativa, estressante ou perigosa; o que impede as mesmas de viverem de maneira plena e confortável por estarem sempre preocupadas com o futuro.
O anseio de querer estar sempre em harmonia com si, causa a preocupação dessas pessoas por desconhecerem sobre tal. Esse sentimento é diferenciado, por exemplo, da ruminação depressiva, pois está ligado à resolução do problema, compulsão por ação, orientação para o futuro e conteúdo mais verbal (Wells, 2004 et al Rangé, ....). Wells (2004) cita dois tipos de preocupação, as do Tipo I e do Tipo II.
Tipo I: Aquelas que possuem ligação com sintomas físicos, como por exemplo perder o emprego, segurança e saúde de alguém.
Tipo II: Se preocupar com a preocupação, como exemplo, pessoas que acreditam que precisam parar de preocupar para não adoecerem.
De forma geral, a preocupação Tipo I, é sobre a incerteza de algo e a Tipo II na maior parte das vezes é decorrente de pessoas que visualizaram o malefício dessa preocupação em outras pessoas.
As crenças que estão fundamentadas à preocupação, ajudam a manter esse processo. Pessoas que se preocupam acreditam que “se preocupar pode evitar surpresas desagradáveis”, “a preocupação leva à solução” ou “preocupar-se evita coisas ruins”. Essas crenças se mantêm, pois na maioria das vezes a pessoa alcança a resolução, o que cria um estado de ansiedade que está relacionado à outros dois elementos, sendo eles:
Orientação disfuncional para problemas, que é o processo de solução