Modal rodoviário
Podemos identificar dois principais gargalos do setor de transportes no Brasil: alto custo e desarticulação entre modais, sendo que o primeiro é consequência da dependência do modal rodoviário em um país de dimensões continentais e o segundo não permite a utilização de cada sistema de transporte nos padrões de competitividade exigidos pelo mercado internacional.
Os investimentos no setor de transportes e na melhoria das nossa estradas devem ser essenciais para o desenvolvimento nacional, com impacto direto sobre a eficiência produtiva e a competitividade da economia.
Com o baixo investimento pelos governos de seus estados, o Brasil não encontra outras saidas a não ser em verbas privadas. Assim as estradas estão sendo privatizadas e o custo do pedágio acaba afetando o sistema de transporte rodoviário onde os custos das empresas transportadoras cada vez mais aumentam.
Deveríamos também investir no transporte ferroviário, que esta quase extinto, e no transporte aquático. Com mais investimento no modal ferroviário, o tempo e o custo das mercadorias para chegarem aos portos de embarque seriam melhores e mais acessíveis.
Na medida em que essas ações forem concretizadas será possível aumentar, em um horizonte entre 15 e 20 anos, a participação do modal ferroviário dos atuais 25% para 35% e do aquaviário de 13% para 29%, integrando-os ao modal rodoviário e fortalecendo o transporte