modal logístico brasileiro
Devido ao desenvolvimento econômico que o país vem tendo nos últimos anos, o aumento no volume de exportações e importações, levou ao crescimento do fluxo interno de mercadorias, com impacto direto nos transportes. O problema do Brasil é ter sua matriz de transportes muito desbalanceada, na qual o modal rodoviário predomina sobre os outros modais.
Com o baixo investimento do governo nos modais ferroviário e aquaviário em prol do rodoviário, fica evidente o desbalanceamento quando comparada aos de outros países de dimensões continentais. Os Estados Unidos transportam 28,7% da sua carga por caminhões, com a maior parte das mercadorias viajando por trem 38%. Já a China prioriza a cabotagem 48%, enviando apenas 11,2% da produção por rodovia. A União Europeia também faz grande uso da cabotagem 37%, apesar de os europeus utilizarem bastante os caminhões 46% para deslocarem seus produtos.
Embora os preços de frete rodoviário sejam artificialmente baixos no Brasil, o custo do transporte rodoviário é mais do que o dobro do hidroviário e 66% maior do que o ferroviário. Enquanto 1 trem (77 vagões) ou 1 comboio (6 barcaças) carrega 5.400 toneladas, são necessárias 216 carretas para transportar a mesma quantidade. Além da falta de infraestrutura, o país sofre com a má qualidade das rodovias, ferrovias, portos e dos aeroportos, tornando mais complicada a movimentação das mercadorias.
Com tanta mercadoria para transportar, a ampliação dos modais, ferroviário, aquaviário e cabotagem na movimentação de cargas é fundamental para que o transporte de carga no Brasil seja feito com o menor custo possível e com maior rapidez. Uma forma de incentivar as empresas a utilizarem estes modais, é fornecendo uma infraestrutura condizente com as necessidades das empresas. Fazendo com que as ferrovias liguem os principais eixos de produção aos portos nacionais, que os rios sejam estruturados para