Mobliario ergonomico infantil
1519 palavras
7 páginas
Introdução Muitos problemas são encontrados na sala de aula, a partir da interação do aluno e a carteira escolar, tomando como base na literatura ergonômica, observações e relatados de pesquisas realizadas pelos autores no campo da psicologia experimental e da biomecânica ocupacional. Alguns pontos encontrados mais relevantes, referem-se a falta de inadequação do mobiliário cadeira-mesa e as características antropométricas e biomecânicas dos alunos, acarretando, desde os vícios posturais, danosos a sua saúde, até em dificuldades de aprendizagem. .
No ambiente escolar tem-se observado uma grande lacuna de aplicações e adequações ergonômicas. A atividade escolar por não se tratar de uma situação de trabalho, muitas vezes fica a mercê da "causalidade", ou seja, ainda não existe um critério que lhes atenda nos requisitos de saúde e segurança para a concepção do mobiliário escolar. Portanto, informar-se e conhecer o assunto é uma necessidade urgente para que cresça a consciência social sobre este tema.
Trabalhos conduzidos por Nunes, Almeida, Hendrickson e Lent (1985), demostraram que o design do mobiliário escolar chamou a atenção como sendo uma variável que induziu e manteve vários repertórios de comportamento dos alunos. Da mesma forma, essas pesquisas mostraram uma estreita ligação entre carteiras escolares e problemas médicos, segurança e disciplina na aula. Comportamentos indesejados na sala de aula, ocorrência de barulho repetitivo, como também, comportamento acadêmico apropriado foram associados com essas relações, e, então relacionadas ao tema do design dessa mobília.
Não existe ainda no Brasil, uma legislação no que se refere a critérios para a construção dessa mobília ocupacional, principalmente, nos requisitos de saúde e segurança. Através de uma perspectiva ergonômica de aproximação, que leve em consideração as relações recíprocas entre a demanda da tarefa, o comportamento do estudante, e ambiente físico, poderão ajudar a amenizar os problemas de sala