Mobiliário Barroco e rorocó
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História da Arte e Design 1Atividade Avaliativa – 1º Bimestre Docente: João Paulo de Freitas Discente: Jaínne Gouveia, Thaís Fernandes Assunção
Uberlândia, 2014
Em meados do século XVIII houve mudanças na sociedade europeia, nas casas, nos moradores, no estilo de vida entre outros. Antes a casa era sinônimo de local de trabalho, com extensos aposentos, a qual era frequentada por inúmeras pessoas era basicamente um abrigo para mudanças climáticas e invasores, com móveis dispostos aleatoriamente, com uma arquitetura linear, e enfileirada). Com essa mudança de perspectiva e atmosfera a casa se tornou um local pessoal e íntimo, um lar. No qual era destacado a vida familiar, a domesticidade (ambos herdados da era Burguesa) e começou a ser desenvolvido o conceito de conforto pelos moradores que agora passavam mais tempo em casa e queriam aproveitar melhor esse momento. Com a maior preocupação do conforto, os moradores e a civilização em geral começaram a levar em consideração móveis que pudessem transmitir essa sensação. Assim, o mobiliário começou a ser mais notado, despertando um interesse maior em relação a decoração do interior das casas, fazendo com que essa ação deixasse a vida dos moradores mais rica, interessante e prazerosa. De acordo com Fernand Braudel, a decoração de interiores e seu desenvolvimento se originou de duas vertentes diferentes sendo elas “A primeira de que os pobres só podiam ter poucas posses; e a segunda, de que as civilizações tradicionais permaneceram fiéis à decoração à qual estavam acostumadas e mudaram lentamente.” Assim, os móveis, ou a falta deles sempre mostraram opiniões e costumes diferentes em diversas culturas, foram desenvolvidos inicialmente como uma defesa contra o chão. No Renascimento e no período barroco, tanto o mobiliário como móveis para sentar visavam uma postura ereta, com os pés plantados no solo sem uma maior preocupação em trazer conforto às pessoas que os estavam utilizando.
Já na