Mobilidade Urbana

Mobilidade Urbana
O tema mobilidade urbana vem sendo muito discutido no mundo, principalmente nos grandes centros urbanos onde a grande população, aliada a facilidade de ter um veículo motorizado, vem causando grande preocupação aos seus gestores e, sem dúvidas, à sociedade, que é a maior prejudicada diante dessa situação. A melhoria desse notório problema para qualquer gestor público é o remédio que todas as grandes cidades buscam para aliviar essa situação desagradável que causa não só estresse na população, mas também vários prejuízos econômicos e sociais. Nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte, pesquisas apontam que o tempo dissipado só em congestionamentos nos horários de pico (7h, 12h e 18h) cresce em média 15% ao ano. O tempo perdido, gasolina disperdiçada em meio ao trânsito parado, e o excesso de poluição lançado no meio ambiente, são problemas que os orgãos de administração pública das cidades priorizam para solucionar atualmente.
Para Downs (2004) e Bertini (2005), não existe uma definição de congestionamento, porém uma via é considerada congestionada quando a velocidade média estiver abaixo da capacidade para a qual foi projetada, por exemplo, uma via projetada para uma velocidade média de 50 km/h, se a média da velocidade estiver abaixo desse valor, é considerada congestionada. A definição ainda é imprecisa, existem várias expectativas diferentes sobre congestionamentos.
Nas grandes cidades, quanto maior a renda da população, maior é a vontade de usufruir do conforto, privacidade e a flexibilidade do transporte individual, diferente do que teriam no transporte público. Essa preferência aumenta de maneira significativa o número de veículos nas ruas e esse crescimento da frota nas grandes metrópoles tem aumentado consideravelmente, conforme demonstrado no quadro abaixo.

Para o economista Ladislau Dowbor, do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, o problema não é a quantidade de carros no país, e sim o modelo criado nas