MOBILI RIO SUSTENT VEL
Em 1960 o movimento hippie já questionava o consumismo e já estimulava o “faça você mesmo” em vários campos de moda e decoração. O livro de Rachel Carson, Primavera Silenciosa, de 1962 já alertava para as consequências da ação predatória do homem em relação a natureza, como podemos observar no trecho a seguir:
(...) Apenas dentro do momento de tempo representado pelo século presente é que uma espécie – o Homem – adquiriu capacidade significativa para alterar a natureza de seu mundo. Durante o passado quarto de século, esta capacidade não somente aumentou até atingir inquietante magnitude, mas também se modificou quanto ao caráter. O mais alarmante de todos os assaltos contra o meio ambiente, efetuados pelo Homem, é representado pela contaminação do ar, da terra, dos rios e dos mares, por via de materiais perigosos e até letais. Esta poluição é, em sua maior parte, irremediável; a cadeia de males que ela inicia, não apenas no mundo que deve sustentar a vida, mas também nos tecidos viventes, é, em sua maior parte, irreversível. (CARSON, 1962, p. 15-16)
Dentro do contexto relatado anteriormente podemos afirmar que o homem é o grande alterador do ciclo da natureza e de seu mundo ao redor, mas esse fato vem ocorrendo a partir da década de 60, o homem passou a se conscientizar da finitude do mundo em que vive de seus limites e de sua importância para humanidade.
Com a chegada dos anos 1970, os órgãos internacionais reconhecem a existência de um problema ambiental e os pioneiros da sustentabilidade começaram a escrever sobre o assunto. Victor Papaneck publicou no ano d 1971 o livro Design For The Real World destacando em seu livro a responsabilidade do designer com o meio ambiente, no mesmo ano em que um grupo de cientistas do MIT, o Clube de Roma, publica Limits to Growth, alertando a respeito das consequências do “American Way Of Life” e da explosão demográfica dos países menos desenvolvidos.
Já em 1972 ocorreu a primeira Conferência das Nações