Mitologia Romana
Nascida em um hospital precário de um estado dos EUA, fora abandonada recém-nascida na porta de um casebre errôneo, no interior do Tennessee. Sua salvadora, a mulher que residia no casebre, possuía seus tantos cinquenta anos. Suas unhas encardidas denunciavam que a mulher lidava constantemente com as terras e plantações de trigo, que eram extremamente comuns naquela região árida. Pele maltratada, enrrugada e sem nenhuma maciez também compunham o visual deleitado daquela pobre senhora. Mesmo sabendo que não tinha condições nem de cuidar de si própria, imagine de uma recém-nascida com a pele tão graciosa como a de Antonella, recebeu-a de braços abertos após escutar o seu choro sobre a soleira da porta. Alimentou-a com o leite da única cabra velha que possuía em sua propriedade, para que ela não morresse de fome, visto que não tinha nem um "vintém" para comprar leite de primeira. Deixou de comer para alimentar aquele sopro de vida sôfrego e encantador. E assim foi, o início da saga discrepante das pobres almas.
Com o passar do tempo, ambas cresceram em idade, corpo, sentimentos e alma. Antonella se desenvolveu e nutriu laços tão verdadeiros com a camponesa, que mais pareciam laços verídicos de sangue. Mesmo com as dificuldades da lida precoce com as plantações, "Nella", como era o seu apelido carinhoso, sempre achara motivo para sorrir em tudo, contrariando suas mãos já calejadas e cortadas pelas ramificações secas das plantas. E, até mesmo, podia faltar farelos de aveia - único alimento barato o bastante para que elas comprassem - para o jantar que a garota não deixava de emitir um sorriso e uma palavra de fé