mitologia romana
A Mitologia Romana reúne um grande número de deuses. Essa quantidade de deuses advém de povos que habitaram a península do Lácio, entre os quais Sabinos, Latinos, Etruscos, que viviam na península antes da formação de Roma, e de outros povos como os Gregos, Frísios, dentre outros. A grandeza do panteão é caracterizada pelas conquistas de vários povos, à medida que avançava o Império. Para esclarecer os deuses são divididos em 2 grupos para melhor compreensão: os di indigetes, deuses que não são de outras mitologias, e os di novensides, cuja origem é estrangeira. A maioria dos di indigetes representa pouco mais que a personificação de algumas qualidades abstratas, sendo, por isso, quase todos, deuses menores, com exceção de alguns, como Ops, Jano e Quirino. Começarei postando por esse grupo de deuses.
Deuses di indigetes
ABEONA e ADEONA – Divindades que presidiam as viagens. Ambas eram invocadas quando alguém partia e retornava daí a origem dos seus nomes, abire para os que partem e adire para os que retornam. Em Roma acreditava-se que Abeona era a que ensina as crianças a andarem.
ABUNDANTIA – Divindade romana da abundância, da boa sorte e da prosperidade, era representada com uma cornucópia, e com esse objeto distribuía comida e dinheiro. Sua imagem aparecia estampada nas antigas moedas romanas.
ANA PERENA – Divindade que presidia o curso do ano e o seu retorno, também considerada deusa da abundância e do alimento. Segundo Virgílio e Ovídio, Ana era irmã de Dido, rainha de Cartago, que se suicidou, a após a invasão da cidade de Cartago pelos Númidas, Ana lançou-se ao mar e foi parar na costa do Lácio, na península Itálica. Lá foi recebida por Enéias, mas Lavínia, sua esposa, enciumada, tramou contra sua vida. Dido apareceu em seu sonho e pediu para ela sair da casa de Enéias. Ana fugiu, mas acabou caindo no rio Númido, daí sendo reconhecida como Ana Perena, ninfa do rio.
BONA DEA – Divindade da fertilidade e da virgindade, também