Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427-428 a.C., no sétimo dia do mês, foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. A parte mais importante da atividade literária de Platão é representada pelos diálogos - em três grupos principais, segundo certa ordem cronológica, lógica e formal, que representa a evolução do pensamento platônico, do socratismo ao aristotelismo. Em Platão a filosofia tem um fim prático, moral: que realiza-se intelectualmente através da especulação, do conhecimento da ciência. Segundo Platão, o conhecimento humano divide-se em dois graus: o conhecimento sensível, e o conhecimento intelectual, que parte do primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar. O conhecimento intelectual advem do conhecimento empirico, sensível. Suas obras tem carater inter-disciplinar, com função de instigar o pensamento ao dialetico possiveis de serem refutaveis, atraves do dialogo. O texto estudado nesse trabalho será “Alegoria da caverna” que encontra-se no Livro VII da obra intitulada A República, escrito pelo autor tratado anteriormente no século IV a.C., onde Socrates dialoga com Glauco. A alegoria narra uma situação na qual seres humanos encontran-se aprisionados, e virados para o fundo, em uma caverna. Da entrada da caverna entra uma luz, vinda de uma fogueira (segundo os prisioneiros), que passa por uma mureta que está entre esta e os prisioneiros. Na parede ao fundo da caverna ve-se sombras, mas para os prisioneiros essas sombras não passam da realidade que eles veem, e os ecos produzidos só tornam mais real as “criaturas” vistas pelos prisioneiros ao fundo da caverna. Então, Socrates pede a Glauco para imaginar um desses prisioneiros sendo libertado, esse levantaria e seguiria até a entrada da caverna, passando pela mureta e tendo dificuldades de exergar pela forte luz da fogueira,