Mito da Caverna
Atrás deles tem um fogo que está queimando e entre o fogo e os prisioneiros têm uma estrada
Agora imagine que todos os dias pela estrada passam viajantes trazendo consigo animais e objetos para serem vendidos no mercado
Suas formas criam um jogo de sombras que aparecem na parede em frente aos prisioneiros esse é o único mundo que os prisioneiros conheceram, as sombras e os ecos de objetos que não podem ser vistos Agora imagine que um prisioneiro é solto e após passar um certo tempo se adaptando a luz do sol o prisioneiro que foi libertado começa a experimentar o mundo lá fora da caverna, que não é como nada que ele já tenha imaginado, com sua nova percepção de mundo, o prisoneiro volta a caverna para compartilhar suas incríveis descobertas com seus amigos..
Mas os prisioneiros não conseguem reconhecer seu velho amigo, ele aparece como todas as outras coisas aparecem para os prisioneiros
Sua voz é um como um eco distorcido e seu corpo como uma grotesca sombra eles não conseguem entender suas maravilhosas historias e o mundo fora da caverna para eles nunca existiu
Mas isto, é claro, não torna o mundo fora da caverna nem um pouco menos real...
Reflexão sobre o mito:
Platão não buscava as verdadeiras essências no mundo sensivel. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo conhecido. O personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente, já que estas descobertas fariam as pessoas que as aceitassem não serem mais escravas de verdades pré concebidas pela sociedade. Para Platão, toda multiplicidade deste mundo, tudo que podemos experimentar e conhecer são