Mito da caverna

O Mito da caverna de Platão é construído através de metáforas. Essas metáforas podem ser relacionadas com figuras da nossa sociedade atual em que os prisioneiros citados no mito representam as pessoas que vivem presas no senso comum e as correntes que as prendem é aquilo que acreditam ser concreto e verdade, o que as impede de conhecer a verdadeira realidade. A caverna onde estão os prisioneiros é o mundo em que vivemos e que somos aprisionados, que nos aliena e nos impede de conhecer e questionar sobre as coisas, o que é real para nós. As sombras representam as coisas materiais e sensoriais, as idéias impostas como únicas, que percebemos através do que conhecemos, podendo não ser fato a verdade absoluta. O prisioneiro que se liberta é filosofo, que se ofusca com a luz do sol que representa a realidade. O mundo exterior é visto como o mundo das idéias verdadeiras, da verdadeira realidade.
O filósofo ao voltar para caverna para mostrar aos que ficaram lá que aquilo que eles viam e viviam não era o real acabou sendo taxado como louco e morto depois. O que representa de certa forma a dificuldade que temos em enxergar a verdade, porque acredita que o mundo sensível é o mundo real, o único verdadeiro. Os elementos ditos como o real estão presentes há muito tempo na nossa realidade, dificultando a percepção das influencias que sofremos de uma forma ou de outra da ideologia/realidade em que estamos inseridos.

O mito da caverna nos faz refletir sobre a vida. Platão queria que nos conscientizar de que não devemos dar valor apenas as coisas terrenas (coisas materiais), e sim que procurássemos nos libertar do que nos foi imposto.
Presos em uma ideologia, nos fechamos para as outras formas de ser/pensar nos privando do conhecimento. Um meio de alienação bastante usado nos dias de hoje é a televisão, que nos influencia a seguir tendências, no modo de pensar, de que acreditar, no que devemos achar que é certo ou errado nos tornando escravos da mídia. Buscar outras formas