Misturas
1 INTRODUÇÃO
A aplicação mais característica dos materiais asfálticos na engenharia civil é no campo da pavimentação rodoviária. Assim, um dos principais problemas que se apresenta ao engenheiro rodoviário projetista é a forma pela qual se deve projetar, isto é, dosar a mistura asfáltica, de modo a satisfazer a determinadas especificações técnicas.
Os revestimentos asfálticos podem ser classificados segundo duas categorias:
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Revestimentos por penetração;
Revestimentos por mistura.
Os revestimentos asfálticos classificados como mistura são construídos pela mistura prévia de asfalto com agregados pétreos, em usina apropriada, seguido de espalhamento a quente conformando geometricamente a pista e compactação na temperatura adequada até atingir a espessura de projeto.
Na composição da mistura asfáltica entram quase sempre os seguintes materiais:
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Pedra, escória ou cascalho rolado, britados nas granulometrias adequadas, representando o agregado graúdo;
Areia e/ou pó de pedra, de granulometria adequada, representando o agregado miúdo; ”Filler”, material mineral, pulverizado bem fino, representando o “material de enchimento”. Esses materiais são misturados com o cimento asfáltico na porcentagem indicada pelo processo de dosagem. Desta maneira, os materiais são empregados para a execução de vários tipos de base e/ou revestimentos flexíveis, onde a função do agregado, na mistura asfáltica, é suportar e transmitir as cargas dos veículos à camada subjacente, proporcionando também, quando utilizado no revestimento, resistência ao desgaste por abrasão a ser promovido pelo tráfego. Por sua vez, a função do asfalto, na mistura asfáltica, é aglutinar entre si os agregados, evitando o seu deslocamento relativo e dando impermeabilidade ao pavimento, também contribuindo para o conforto ao rolamento e segurança viária ao tráfego.
Conclui-se, por conseguinte, ser de grande importância a correta dosagem de