missão, visão e valores
Para título de uma obra cinematográfica a primeira impressão que se tem é a de que é um muito dramática e fatalista, mas se assistida a luz de um pensamento filosófico torna-se apropriado, fazendo jus ao notório nível de destruição constatado em nosso planeta. Algo bastante interessante é não ser o documentário focado apenas na destruição do planeta, mas na eventual extinção da espécie humana como consequência, ou por assim dizer, a melhor forma de chamar a atenção das pessoas sobre os malefícios da degradação do meio ambiente.
O principal destaque intentado demonstrar, o valor da natureza que tem sido ignorado, traduzido em cifras no filme e cujo valor seria duas vezes maior que todas as economias do mundo juntas. Em uma impressionante sequência de imagens o autor consegue sintetizar a destruição que ocorre bem diante dos nossos olhos e nos recusamos a ver, e com isso ressalta o possível, e inevitável se não agirmos, destruição maior que nos aguarda.
É destacado que o homem não é ser independente da natureza, somos parte dela como um organismo único. Só agora a humanidade aprendeu que os recursos são limitados e não há meios de continuarmos com o capitalismo desenfreado.
O aquecimento global é realidade inegável que afeta tudo e todos de forma sem precedentes, atingindo ponto crítico causador de muitas tragédias naturais. Nesse ritmo descontrolado com que aumenta são inevitáveis severas consequências.
Essa relação entre homem e natureza pode ser resumida da seguinte forma: “Recursos limitados para ganancia ilimitada.” Outro dado interessante apresentado no filme é o de que uma única árvore pode armazenar 200 mil litros de água, de enchente que ela pode escoar, limpa e devolve ao aquífero. Isso seria suficiente para causar uma enchente sem a existência dessa única árvore.
Ao divulgar que os políticos respondem unicamente ao capital das grandes corporações ao invés do interesse geral o documentário simplesmente ressalta o óbvio, pois há muito