Missa
O que Representa?
Ela é a memória atual e real das maravilhas operadas por Cristo através do seu “êxodo deste mundo para o Pai” ( Jo 13,1 ), quando amou os seus até o fim ( Jo 13, 1b ), libertando-os da morte e reunindo-os em Deus.
Quando foi instituída?
"Tenho ardentemente desejado comer convosco esta páscoa, antes de padecer" (Lc 22, 15). No Cenáculo, Cristo, obediente às prescrições da Antiga Aliança, consuma a ceia pascal com os Apóstolos, mas dá a este rito um novo conteúdo. A primeira Carta aos Coríntios é considerado a mais antiga descrição da Ceia do Senhor, recorda-se que Jesus, "na noite em que foi entregue tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: "Isto é o Meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em Minha memória". Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice e disse: "Este cálice é a Nova Aliança no Meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em Minha memória". Com efeito, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha" (cf. 1 Cor 11, 23-26).
Qual a Importância?
Antes de tudo, com relação ao tempo da sua celebração, é preciso notar que Nosso Senhor aproximou, quanto possível, o momento da instituição da Missa do de sua paixão e morte. Estas circunstancias de tempo e de lugar destinavam-se a manifestar a união das duas ações. Depois de ter comido o Cordeiro pascal que, no Antigo Testamento, era a mais perfeita imagem de si mesmo, Nosso Senhor encerrou, por sua vez, os ritos e sacrifícios da antiga lei, instituindo, em seu lugar, o adorável sacrifício da nova lei, a que chamamos Missa. A instituição da Eucaristia põe-nos em relação com o rito pascal da primeira Aliança, que nos é descrito na página do Êxodo, há pouco proclamada: Fala-se do cordeiro "sem defeito, macho, e com um ano de idade" (12, 6), por cujo sacrifício o povo seria libertado do extermínio: "O sangue servirá de