Miscroscopia de GRAM
O preparo do esfregaço e coloração de Gram permite a visualização da célula bacteriana e a sua diferenciação em dois grupos existentes, através da microscopia ótica. A coloração de Gram permite a distinção em bactérias Gram positivas e Gram negativas, onde as primeiras são formadas por uma camada espessa de peptidoglicano, homogênea e não estratificada. Durante a técnica forma-se um precipitado insolúvel que fica retido no interior da célula pela camada de peptidoglicano, sendo assim, essas células não são descoradas, permanecendo com a cor do corante que reteram (violeta). As segundas apresentam uma camada estratificada, uma membrana externa e uma membrana interna que contém a camada de peptidoglicano, mais fina que a Gram-positiva. Desse modo, o precipitado insolúvel é removido e a membrana externa é parcial ou totalmente solubilizada pelo agente descolorante, apresentando então uma coloração vermelha-rosada.
Nessa prática divida em duas etapas, primeiro a preparação do esfregaço e por segundo a visualização em microscópio podemos visualizar qual o tipo de bactéria que encontramos em cada lâmina, bem como identificá-la se gram-positiva ou gram-negativa. A coloração de Gram é um dos processos mais importantes em laboratório de microbiologia e análises clínicas, pois permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis.
2. DESENVOLVIMENTO
Primeiramente realizamos o preparo de dois esfregaços, um com material biológico e o outro a partir de cultivos já preparados previamente.
Para o esfregaço de material biológico preparamos uma lâmina, onde identificamos na área fosca o material e o nome do aluno. O material escolhido para coleta foi o dorso da mão. Após coletado com swab, friccionamos sobre a lâmina em movimentos circulares. Deixou-se secar próximos a chama e em seguida o material foi fixado passando três vezes a lâmina na chama.
Para o esfregaço de cultivo, também se identificou a lâmina, na