miscigeação

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O presente texto apresenta os pressupostos que viabilizam um novo tipo de gestão da educação, analisando a questão dos paradigmas, a especificidade da organização escolar e a qualidade na educação.
O termo “paradigmas” é aqui utilizado como “estruturas mais gerais e radicais de pensamento” de grupos sociais que, de um lado, determinam as suas concepções mais amplas de homem e de sociedade e, de outro, estabelecem as posições e ações desses grupos. Uma posição mais simplista atribui ao termo paradigma um conceito de padrão ou modelo; mas paradigma mais que padrão e modelos, de ações sociais. Assim, paradigma diz respeito à idéia e valores assumidos coletivamente, consciente ou inconscientemente, e representa o cenário da sociedade que temos e que recebemos.
A uma especificidade da organização educacional que é identificar em que aspectos ela é diferente das demais organizações. Essa especificidade é determinada pelos fatores que a caracterizam e a tornam singular, distinta das demais organizações sociais. Esses fatores são: sua finalidade; sua estrutura pedagógica; as relações internas e externas que advém dessa estrutura; e sua produção, que se distingue da produção em série trabalhando as “autoridades” (tanto da organização educacional quanto dela em relação ás demais organizações), na construção da equidade social. Para entender a essa finalidade, qualquer organização educacional precisa ter uma estrutura pedagógica, determinada pela finalidade, pelos fins da educação, diferentemente da tradicional estrutura burocrática, em que, quase sempre, os méis são importantes que os fins.
Ao tratar da questão da qualidade na educação verifica-se que também ela é decorrente do paradigma com ações educacionais, o conjunto de critérios que a delimita, usado com freqüência como reflexo como concepção de mundo e de sociedade que busca a formação do individuo compatível com seus padrões. Isto reflete o domínio do processo de aprender e de fazer as estruturas de pensamento. A

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