Ministério do Turismo, um Ministério Útil
• Agosto, 2011
Turismóloga Tânia Omena,
• Preside a Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo - ABBTUR Nacional e a ABBTUR Seccional Rio de Janeiro; atua como docente no curso de graduação em Turismo da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; é membro do Conselho Nacional de Turismo do Ministério do Turismo e coordena a Câmara de Regionalização do Turismo do MTur, pela ABBTUR Nacional; é membro do Conselho de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, pela ABBTUR Rio de Janeiro e membro do Conselho de Turismo da Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços, CNC.
Mais do que dizer tradicionalmente que crises trazem mudanças e soluções, devemos considerar que crises conduzem à objetividade, prioridades e sensibilização dos atores envolvidos direta ou indiretamente com ela. Daí surge a grande lição, nada é tão mais importante do que buscar caminhos e ou mesmo atalhos, que possibilitem ultrapassar as dificuldades que vêm à tona nessa fase. As questões existem e são levadas adiante até que a crise se instale, portanto, a crise não é causa, é mais do que sintoma, são os problemas expostos. Como todos são mobilizados pelas necessidades e riscos há a abertura para o entendimento, a parceria e o compromisso com as ações, tudo em novo espaço de tempo. Na crise são exercitadas palavras como tolerância, solidariedade, integração, mas também são afloradas as competências e capacidades, se alteram valores e surgem oportunidades, são acionadas as ciências, estudos e pesquisas, sem desconsiderar a experiência e boas práticas menos científicas.
O Setor de Turismo é sensível a qualquer tipo de crise pois envolve pessoas, relações e espaços diferentes e que se misturam, estabelecem necessariamente muitas trocas de caráter econômico-financeiro, social, legal. Inevitavelmente sofrerá com tais interferências, sejam globais como as atuais crises ou pontuais, quando questões por