Minhas Mémorias
Escola de Nutrição – Curso de Gastronomia – Turno: Noturno
LET044 – Língua Portuguesa como Instrumento de Comunicação
Profa. Alba Valéria
Aluno: Michael Cardoso Batista
Memorias Gustativas
Durante muito tempo de existência, é normal viver alegrias, tristezas e momentos neutros, tudo isso vai formando um enorme banco de dados” em nossa cabeça, que sempre influenciará o nosso psicoemocional.Sabores, texturas e aromas são enormes parcelas desse nosso banco de dado, que oportunamente sempre virá como uma espécie de túnel do tempo, fazendo a gente viajar e reencontrar a paridade do momento atualmente vivido.
No texto Em busca do tempo perdido” do autor Marcel Proust, temos esse psicoemocional dele ligado a uma comida, a qual podemos chamar esse momento de memória gustativa. A comida em questão seria os seus saudosos Madeleines, que depois de muito tempo sem comer esse bolinho em formato de concha, ele embarcou em uma saudosista viagem ao seu passado.
A principio ele não fez tanta questão pelos Madeleines e a sua forma física não o remeteu a nada, mas quando ele molhou no café e colocou na boca , rapidamente veio em sua cabeça a imagem da sua tia Léonie servindo-o os Madeleines nas manhãs de domingo. Essa sensação o fez embarcar em um mundo de recordações, que ate então estavam adormecidas em sua cabeça, mas suas lembranças não pararam apenas no momento em que ele provava os bolinhos, aquilo pra ele era tão forte e nostálgico que o fez viver bons momentos de sua infância, como quando ele passava as tardes na casa de seus avós em Combray, as peripécias de sua infância e ate mesmo um ponto em que eu me identifiquei bastante, que era quando ele recebia visita de seus vizinhos, que insistiam em ficar ate o fim da noite, atrapalhando a vontade que ele tinha de ficar a sós com a sua mãe até o boa noite antes de dormir.
Proust faz uma abordagem muito profunda e ate confortante quando ele diz: [...] quando