Minas no distrito de castelo branco
Minas de Fragas de Cavalo (Oleiros)
Geologia da Ocorrência:
Tipos: Ocorrências de Estanho e/ou Volfrâmio - Ligadas a granitos - Filões
Descrição Geológica: Filão quartzoso quase E-W.
Mineralizações Principais: Cassiterite, Volframite
Morfologias: Filão
Rochas Encaixantes: Xistos
A mina de Fragas de Cavalo nos Oleiras foi registada a 28 de Abril de 1910.
História
Nos seis municípios que constituem o Geopark Naturtejo, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão existiram 27 concessões formais para a exploração de volfrâmio entre 1901 e o inale dos anos 60, tendo havido durante a Segunda Guerra Mundial uma grande proliferação de explorações ilegais numa zona de fronteira que era cobiçada pelos Alemães e que procurava ser controlada pelos Aliados.
A descoberta de “mina de ferro e outros minerais” no sítio das Fragas do Cavalo, a 7km da vila de Oleiros, foi feita por João Antunes em 28 de Abril de 1910.
As duas concessões existentes, Fragas nº 1 e Fragas nº 2 laboraram efetivamente entre 1916 e 1921, cruzando-se a sua história com a das grandes minas da Panasqueira.
No entanto, a 3 de Dezembro de 1934, os herdeiros Cardoso transmitem os direitos de concessão à empresa J. Costa & Martins, Lda., com sede em Lisboa, por 10000$00.
Por pressão das forças aliadas, Salazar é obrigado a decretar o encerramento temporário das minas de volfrâmio em Portugal, que paralisaram as Minas das Fragas a 25 de Julho de 1944.
Na época, a razão invocada pela empresa parece relacionar-se com o impacte ambiental das “águas vermelhas”, ácidas e com elevada percentagem de metais pesados extremamente venenosos, como o arsénio, provenientes das minas que eram despejadas na Ribeira do Cavalo sem qualquer processo de tratamento prévio.
Os trabalhos deverão ter sido retomados em 1947, na altura em que a Lei imposta por Salazar foi levantada. Seguiu-se um novo período de