milena
Após o final do século XIX, a política internacional dos Estados Unidos voltou-se para a América Latina e a política do Big Stick desenvolvida por Theodore Roosenvelt extendeu-se pelas três décadas do século XX. Os EUA adotaram práticas intervencionistas para defender interesses no continente e interferiam na política dos latino-americanos.
Em 1933 Franklin Roosenvelt assumiu a presidência e desenvolveu a política internacional de boa vizinhança, que se manteve até a Segunda Guerra Mundial. Nessa, a intervenção militar para resolução de tensões com os latinos- americanos foi trocada por negociações diplomáticas, o que favoreceu na recuperação política e econômica dos Estados Unidos após a crise de 1929. Franklin tinha a ideia de cooperação entre os países, sem atritos ou intervenções e isso assegurava a influência norte-americana e a manutensão das relações comerciais com a américa Latina.
Pelas disputas após a Segunda Guerra Mundial entre EUA e URSS, os Estados Unidos ampliaram a política de contençõ ao comunismo em países latino-americanos para manter hegemonia.
Em 1961, o presidente John F. Kennedy apresentou um novo plano de política estadunidense na América que se chamou a Aliança para o Progresso, onde planejava-se acelerar o desenvolvimento econômico nos países latino-americanos. Ao apoiar financeiramente os países se pretendia estabilizar as economias, evitar avanço comunista e garantir governos democráticos no continente.
Também criou os Cospos da Paz, um órgão governamental compostos por cidadãos norte-americanos que viajavam atrás de ameaças comunistas, lutando contra o perigo vermelho, e forneciam ajuda às populações combatendo a propaganda antiamericana. A Agência Central de Inteligência dos EUA atuavam junto com militares e paramilitares na América Latina, fornecendo apoio técnico para reprimir avanços comunistas.
Entre 1960 e 1970, a radicalização ideológica e as intervenções norte-americanas acabaram em