Migrações latinos
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA ETECNOLOGIA CAMPUS- CONCÓRDIA
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
CAROLINE ROSA MONTEIRO, FELIPE FREITAS,GUSTAVO BAGATINI E JULIANA GOLLO
MIGRAÇÕES CONTEMPORÂNEAS
Latinos para os Estados Unidos
Requisito da matéria de Geografia pela professora Evelin Biondo, realizado por alunos da 3ª série C
CONCÓRDIA-SC
2013
Introdução
Numa perspectiva sociológica, as migrações são percebidas sob a ótica estruturalista como uma das conseqüências da crise neoliberal contemporânea. Sabe-se que cerca de 200 milhões de pessoas ou 2,8% da população mundial é constituída, atualmente, por migrantes. Embora o incremento e a amplitude das migrações no mundo sejam escassamente conhecidos, alguns dados de base quantitativa permitem diagnosticar tendências recentes da mobilidade mundializada. Em primeiro lugar, destaca-se o crescimento do número de migrantes nos últimos trinta anos. Os indicadores apontam, ainda, para a distribuição desigual das migrações com a concentração de 90% dos migrantes em somente 55 países. Espanha, Estados Unidos e Alemanha são os países que registraram o maior aumento do número de imigrantes, segundo dados da Comissão de População e Desenvolvimento da ONU divulgados em 2006.
A migração internacional e clandestina é outro dos principais traços configuradores de um tipo de movimento migratório específico dessa nova etapa do capitalismo em que o volume e composição das migrações, assim como a constituição de blocos regionais integrados, como Mercosul e União Européia, apontam para uma maior diversidade de deslocamentos migratórios. O mesmo documento da ONU mencionado anteriormente revela que, nos Estados Unidos, foram recenseados 8,5 milhões de imigrantes sem documentos em 2000, o que permite fazer uma estimativa de 12 milhões de clandestinos.
Os dados da CEPAL confirmam também a intensidade do fluxo migratório dos anos 90, cujo resultado é a