Migração

UNIME
Aluna - Caroliny Milena
Professora - Priscila Neme
Direito - 2º semestre (matutino)

Criança, a alma do negócio

Num país cada vez mais capitalista, as propagandas de televisão vêm ganhando cada vez mais espaço entre as pessoas de todas as idades, mas em especial, entre as crianças. Desde pequenas, elas têm alimentado o desejo de comprar, sentem prazer em possuir determinados objetos e não visam limite algum em seus pedidos, importando-se apenas com o que querem naquele momento. É fato que nas famílias brasileiras mais tradicionais, já encontramos um grande número de pais que trabalham e deixam seus filhos sozinhos ou com responsáveis. Tentando suprir a falta que os pais fazem na vida das crianças, as pessoas as deixam se entreterem o dia todo assistindo televisão, permitindo que a mídia tome conta dos desejos infantis cada vez mais cedo. Há quem diga que a culpa é dos publicitários, por estarem criando propagandas que estimulem a criança a tornar-se uma pessoa consumidora, e há também quem afirme que deveriam impor limites na hora dos merchandisings, estabelecendo até faixa etária para os comerciais televisivos, como já existem em outros lugares fora do Brasil. O que todos se esquecem de analisar, é que impor limites nos trabalhos dos publicitários, estaria acabando com a livre expressão deles. Não cabe a eles o dever de impor limites às crianças, mas sim aos responsáveis. Cabe a este último, explicar a criança o que ela pode ou não pode ter, o que é certo ou não ela obter na idade em que se encontra. A função do publicitário é fazer com que o produto seja vendido, papel este que vem realizando com sucesso utilizando-se da mídia influente que temos em nosso dia-a-dia. Não é função do mercado, educar a criança, mostrando a diferença entre o que é supérfluo e o que é necessário. Esta responsabilidade cabe aos pais. Se forem impostos dentro de casa, limites e horários em que são permitidos a criança assistirem TV, a mídia não terá