Migalhas Filosoficas
Lucas Dirani, nº6, 3ºF
Migalhas Filosóficas é uma obra do dinamarquês Kierkegaard, publicada em 1844. Ela destaca-se principalmente por ser uma das primeiras a tentar fugir dos conceitos metafísicos, discutindo e apontando sobretudo, alguns textos de Sócrates.
No livro, determinadas questões importantes são abordadas, e que em sua maioria, buscam desvendar como encontrar o conhecimento. A princípio, pode-se notar a preposição polêmica, a qual comenta sobre a pesquisa pela verdade. Nessa procura, Kierkegaard conclui que é impossível investigar a autenticidade de algo, afinal a pessoa não saberá o que exatamente está buscando.
Outro ponto essencial é a diferenciação do Indivíduo e indivíduo. O primeiro, seria alguém singular, ao qual não poderia encontrar o conhecimento ou verdade, pois estes já estão contidos nele. Já o segundo, seria um ser comum, e que constrói sua existência através de referências, ou seja, nunca será ele mesmo.
Ainda sobre a distinção citada acima, teríamos o possível ‘’ caminho’’ da verdade imposto por Kierkegaard. A compreensão de um fato é encontrada através da interioridade, continuada pela subjetividade. Logo, esta seria a trilha seguida pelo Indivíduo, que procura dentro de si a explicação para o fato em questão, e em seguida, o capta por suas próprias visões de vida. Em oposição a isso, o indivíduo ignoraria essa tese, e simplesmente se basearia em outras pessoas para deter a sua verdade.
Por fim, temos a análise de mestre, discípulo e aprendiz feita pelo filósofo. O mestre mostra o caminho da verdade, sem entregá-la de uma vez ao seu discípulo. Este, por sua vez, segue o rumo do Indivíduo, ao qual já foi exemplificado no texto. Já o aprendiz, apresentaria uma semelhança com o indivíduo, já que ele deixa se influenciar, e não acha a sua própria verdade.