Os aparatos tecnológicos proporcionam a cada dia mudanças nas formas de comunicação. A instantaneidade e volume pelos quais as informações circulam, permitem a sociedade postar qualquer conteúdo em rede e esse ter grande repercussão. Vivemos em um mundo de relações virtualizadas e tecnomediadas pelo processo caracterizado como midiatização. Se um fato ou aspecto não é midiatizado ele parece não existir. A necessidade de se comunicar aliado ao desejo de participar de relações virtualizadas promove através das tecnomediações, interações que obtêm reconfigurações em demais campos sociais, processo este conhecido como midiatização. Num mundo em que nossas relações estão cada vez mais inseridas em operações digitais, de forma que nossas compras, reclamações, mobilizações e produções vêm sendo estabelecidas no âmbito digital, pensamos até que ponto a vida social coletiva está sendo tecnomediada? Estar em casa não significa estar ausente do mundo. Os meios de comunicação se tornam, para muitos, os únicos canais de socialização. Os meios de comunicação invadem o espaço privado dos indivíduos. Trazem o mundo para dentro de casa com uma visão determinada e particular. Com a midiatização nós não temos mais um centro responsável por criar a informação, ela pode vir da mídia, da sociedade, de qualquer parte do mundo, onde nem sempre se tem controle do processo de circulação. Com o acelerado desenvolvimento de aparatos tecnológicos e diversidade de mídias em rede, as pessoas agora têm o poder de reinventar histórias com sentidos simbólicos formando um novo bios midiatizado. A ambiência midiatizada potencializa novas formas de atuação social, onde ocorrem mudanças culturais da contemporaneidade tendo a tecnologia como fator chave nas modificações dos processos sociais. Esse processo é diferente da mediação, devido a virtualização das relações humanas. Com as novas tecnologias e as possibilidades de produzir conteúdos em diferentes plataformas, vivemos um período de convergência