Midias sociais, o novo nicho eleitoral do marketing político
As redes sociais têm assumido um papel cada vez mais influente em todo o mundo, desde a eleição do presidente Barack Obama até a queda do ditador egípcio Hosni Mubarak, o mundo tem olhado esse fenômeno com atenção. Hoje são as redes sociais, os primeiros veículos de mídia, a disseminarem a notícia, a explicitar os fatos, a exibir as provas.
O Brasil, naturalmente, não ficou fora disso. Aqui, as redes sociais foram protagonistas na realização de grandes articulações e mobilizações sociais, ocorridas no Brasil. A força das redes sociais já pôde ser percebida na disputada eleição de 2010, ocasião na qual os dois principais candidatos disputavam as intenções de voto e as pautas jornalísticas, tendo como origem, principalmente, o “Twitter”.
Recentemente, as redes sociais deram mais uma demonstração de força, quando da mobilização pelos R$ 0,20 (vinte centavos), ocorrida em São Paulo, e que, depois, alastrou-se pelo País de forma difusa e incontrolável. Segundo a agência CNT de notícias: ”A maioria das pessoas que participou das recentes manifestações – 60,7% – tomou conhecimento por meio do Facebook, de acordo com a 114ª pesquisa CNT/MDA, divulgada nessa terça-feira (16). Bem mais atrás no ranking de comunicação, situam-se sites de notícias, com 38,5%, WhatsApp, 3,3%, E-mail, 2,5%, SMS, 2,5%, e outras redes sociais, como Twitter, 2,5%, e Instagram, 1,3%. “
Na opinião do Senador Clésio Andrade1, isso reflete uma mudança de paradigma. “A gente percebe que o marketing nas redes sociais, por meio das próprias pessoas, tem um peso muito superior ao marketing tradicional”, afirma. Para ele, as redes sociais continuarão com forte atuação.
É justamente desse novo fenômeno que tratamos aqui, sobretudo, de como a utilização das redes sociais tem despertado a atenção dos profissionais do marketing, a ponto de tratarem as redes sociais não mais como mero fenômeno tecnológico e abstrato, mas como um importante nicho eleitoral, cuja compreensão é fundamental para