Micrômetro
Introdução
Em meados de 1948, Jean Louis Palmer, que desenvolveu o micrometro, patenteou seu aparelho. Esse aparelho é utilizado para medições pequenas, melhores que 0,01mm; e é mais exato que o paquímetro, outro aparelho de medida para resoluções melhores que 0,1mm.
Para um melhor entendimento do funcionamento do equipamento, primeiramente deve-se conhecer suas partes.
O arco é quem suporta a ponta móvel (parte direita), a qual pode recuar ou avançar até o batente, que nada mais é que uma ponta fixa. O recuo ou o avanço se dá com a movimentação circular da catraca e simultaneamente o tambor graduado move-se junto. Avançando sentido batente, gira-se o tambor de tal forma que, na bainha (com escala fixa), gradativamente sua graduação em milímetros vá desaparecendo, estando, pois, diminuindo seu tamanho, até que se chega ao ponto 0 mm. Nesse ponto coincidem-se o 0 mm da bainha (escala fixa) e o 0 mm do tambor graduado. A escala da bainha tem graduação de ½ em ½ milímetros.
O funcionamento entre bainha e tambor tem semelhança com uma porca e um parafuso: há uma porca fixa e um parafuso móvel, que quando é dada uma volta (360°) provoca-se um deslocamento igual ao seu passo, como na figura ao lado. Por isso, divide-se a cabeça do parafuso (tambor) para que se meçam partes menores que um passo (360° = 0,5 mm = meio milímetro). O tambor, assim, tem escala de 0,01 mm e a bainha de um em um milímetro na escala de cima e de meio em meio milímetro na escala de baixo. Sua capacidade é de até 25 mm, sendo menos versátil que o paquímetro, porém mais preciso e com menos erros.
Um objeto é colocado entre as faces de medição. Em seguida, gira-se a catraca, aproximando o fuso (face de medição direita) até que toque o objeto. Essa catraca serve para que quando o fuso encoste-se ao objeto, faça um ruído semelhante ao de uma catraca. Isso faz com que a pressão exercida seja sempre a mesma, pois diferentes operadores podem apertar o objeto com pressões