Micropropagação de “myrtus communis”

2342 palavras 10 páginas
Micropropagação de
“Myrtus communis”

Cultura in vitro de células vegetais

Realizado por:

Orientação:
Prof.

Licenciatura:
Genética e Biotecnologia

ÍNDICE

* Introdução 3 * Objectivos 6 * Material ultilizado 7 * Metodologia 8 * Resultados 9 * Análise de Resultados 10 * Discussão de Resultados e Conclusão 13 * Bibliografia 16

INTRODUÇÃO

A multiplicação vegetativa é um tipo de reprodução assexuada, semelhante à fragmentação, mas que ocorre essencialmente nas plantas superiores, a partir de estruturas ou partes da planta capazes de regenerar um indivíduo completo. A multiplicação vegetativa pode ser natural, formando-se as novas plantas a partir de partes da planta-mãe (ex.: folhas, estolhos, rizomas, raízes tuberculosas, tubérculos, bolbos, bolbilhos, gomos aéreos, caules rastejantes) ou artificial como o método da estaca, a mergulhia e a enxertia.

Multiplicação Vegetativa Artificial (à esquerda) e Natural (à direita)

Existem várias formas de obter multiplicação vegetativa in vitro: provocando e acelerando o desenvolvimento axilar normal dos explants; fazendo aparecer rebentos adventícios em locais não habituais; favorecendo a embriogénese ou ainda a partir da produção de órgão de reserva, sendo os “explants” mais vulgarmente utilizados as microestacas com gomos axilares ou apicais. Esta vertente da cultura in vitro, relativamente aos métodos tradicionais de propagação, apresenta algumas vantagens tais como uma maior velocidade de propagação; uma diminuição do tempo entre gerações; programação independente das estações e necessidade de um reduzido espaço quer para o desenvolvimento do trabalho quer para a conservação do material resultante in vitro (bancos genes). Uma das grandes vantagens é também o facto de levar à conservação de espécies em vias de extinção uma vez que permite que em grande número fiquem isentas de doenças e seja

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