Michelle
Na década de 1990, iniciou um movimento de organização dos psicólogos em uma associação de nível nacional no Brasil. Nessa época, foi criada Associação Ibero- Americana de Psicologia Jurídico (AIPJ) na Argentina, determinante para mobilização em nosso país .
Em 1992, psicólogos do sistema penitenciaria em São Paulo, passaram a organizar-se internamente e algum tempo depois o próprio PRP, passou a ampliar o nível de discussão integrando os profissionais que trabalhavam nas varas de família e da infância e juventude.
Conceitualmente, a Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao saber do Direito. Seu objetivo, assim como toda a Psicologia, é analisar os comportamentos que ocorrem ou que possam vir a ocorrer, porém não é qualquer tipo de comportamento, ela só se aplica aos comportamentos que tem uma relação com o Direito.
No início (sério XIX), o profissional era contratado apenas para formular laudos de seus pacientes se baseando em diagnósticos e testes psicológicos para ajudar a justiça sobre o que poderia ser determinado para aquela pessoa. No entanto, viu-se a necessidade de abrir novas áreas de atuação visando o bem estar e a cidadania do indivíduo. Psicologia Jurídica e as Questões da Infância e Juventude
O psicólogo realiza entrevistas psicológicas com a criança e o adolescente para avaliar mais a fundo seus comportamentos. Eles também participam de atividades sócio-educativas. Ele pode estar presente nas áreas da adoção, conselho tutelar, criança e adolescente em situação de risco, intervenção junto a crianças abrigadas, infração e medidas sócio educativas. Psicologia Jurídica e o Direito da Família
Aborda as transformações familiares e sociais em relação ao indivíduo e seus efeitos. Discute também aspectos psicológicos do processo de separação, paternidade, guarda e regulamentação de visitas. Reflete sobre as práticas psicológicas no campo