Michaela
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
4 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8
1 INTRODUÇÃO A família como instituição socializadora de seus membros é o espaço de proteção e cuidado onde as pessoas se unem pelo afeto ou por laços de parentesco, independente do arranjo familiar em que se organize. Entende-se família “enquanto um processo de articulação de diferentes trajetórias de vida, que possuem um caminhar conjunto e a vivência de relações íntimas, um processo que se constrói a partir de várias relações, como classe, gênero, etnia e idade” (FREITAS; 2002, p.8). Ao se discutir família não se deve pensar apenas no modelo nuclear patriarcal composta pelo marido, pela mulher e pelos filhos - onde o marido exerce uma autoridade sobre estes. Há uma clara distinção entre papeis e atributos dos homens e das mulheres. Porém, esta vem se modificando e construindo novas relações a partir de transformações vivenciadas pela sociedade. Para Szymanski (2002), as mudanças que acontecem no mundo acabam por influir e afetar a família de uma forma geral e de uma forma particular, a partir da formação, do pertencimento social e da história de cada um destes segmentos.
A compreensão do termo família é alvo de reflexão, principalmente na contemporaneidade, visto a diversidade na sua estrutura e organização, se comparada à família nuclear ou tradicional, como modelo de referência e consideravelmente com as novas configurações intituladas sobre a convivência das pessoas neste grupo de pessoas, articuladas em grupo familiar, diante da nova composição admitida. Significativamente, esta nova composição perpassa por desafios nas suas configurações contemporâneas e redefine os laços familiares nas relações cotidianas e concomitantemente em frente das mudanças sociais construídas na sociedade capitalista. Sendo assim, as questões que se propõem como reflexão sobre o tema visam possibilitar a