Miami ink jff
605 palavras
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Em seu texto “Fazendo Pessoas Felizes:
o poder moral dos relatos midiáticos” João Freire Filho tematiza o valor atualmente atribuído a felicidade. Nela ele reforça como hoje estar sempre feliz é visto como uma obrigação de todos. João Freire Filho ironiza a forma como a autenticidade é colocada como ferramenta fundamental de transposição da tristeza e busca pela auto realização.João Freire Filho, em sua obra aborda questões como a existência de manuais para felicidade, os famosos livros de autoajuda. Nos shows analisados (Miami Ink e London Ink) a teoria do autor pode ser reinterpretada em forma de tatuagem. No xxxx capítulo da xxxxx temporada Joyce, uma mulher que sofre de alopecia, vai ao estúdio com o objetivo de tatuar sua careca. Enquanto é tatuada por Ami James Joyce se diz autêntica e afirma “eu penso que mulheres podem ser bonitas sem cabelo, com cabelo colorido ou de qualquer outro jeito”. Ela também relata que quando seu cabelo começou a cair sentiu-se deprimida e infeliz com sua aparência em um momento ainda diz “eu me sentia um alien”. Joyce encontrou na tatuagem uma forma de autoajuda. Ela colocou na tatuagem todo seu desejo por felicidade e superação. Se atualmente há uma expectativa para que sejamos sempre felizes e tatuar algo ajuda a superar a doença e a depressão, demonstra otimismo e força – dessa forma voltando a demostrar a tão midiatizada felicidade. Ao buscar meios de ser tornar autêntica e consequentemente mais feliz Joyce carrega na pele uma borboleta (símbolo de mudança e beleza). Assim sendo, a cliente atinge uma relação mais harmoniosa consigo mesma.
Aprofundando, “os indivíduos são instigados a sentirem-se responsáveis não só pelo que fazem, mas também pelo que acontece com eles” (FREIRE FILHO, 2010, p.13) Joyce sentia-se muito triste com sua condição, entretanto assim como o esperado buscou maneiras de superar. Para João Freire Filho, existe um incomodo gerado na sociedade por pessoas triste. O autor em sua obra afirma que na