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Lúcia GasparBibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco pesquisaescolar@fundaj.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
É o medo do desconhecido aliado à insegurança da vida que geram nos homens crenças supersticiosas.
As superstições têm origem no início da civilização humana e com ela deverão morrer. Fazem parte da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo em que elas não estejam presentes.
Fazem parte de muitos atos da vida do homem, seja do mais rude ao mais instruído, o cientista, o escritor, o artista.
São sempre de caráter defensivo, respeitada para evitar um mal ou algo não desejado.
Os amuletos, transformados em adornos e jóias são sinais exteriores das superstições. São objetos de defesa, ao qual se atribui a virtude de afastar malefícios e trazer boa sorte, como a figa, um ramo de arruda, olho, búzio, trevo. O talismã tem a mesma finalidade do amuleto, mas é feito especialmente para determinada pessoa, e só a ela irá defender.
Para a "defesa", pessoal ou da residência, existem os banhos com ervas e rituais que "limpam" o ambiente.
Superstição é também acreditar na existência real dos mitos folclóricos, como o saci, a mula-sem-cabeça, o lobisomem, bruxas e em feitiços jogados, mau-olhado ou olho gordo.
Há crendices que não implicam em medo ou defesa de algum mal, como por exemplo: as sortes tiradas nas festas do ciclo junino, a ingestão de certos alimentos na ceia de Ano Novo, a criança jogar o dente de leite no telhado para obter dentes fortes.
As superstições ligadas à gravidez e ao parto são muito antigas e têm uma grande importância na vida dos povos. Os filipinos acreditam num espírito maligno que perturba o parto, tornando-o penoso. Os húngaros costumavam atirar por sobre a cabeça da parturiente para afastar os maus espíritos. Em algumas tribos africanas havia a crença que a mulher grávida não devia acompanhar enterro porque a alma