Meu meste minha vida
Diante do filme “meu mestre, minha vida”pôde-se perceber que os problemas encontrados não eram poucos. Considerado o pior colégio da região, com altos níveis de violência, consumo e tráfico de drogas, guerra entre gangues, o colégio perdeu toda sua base como instituição de ensino. Os alunos, de maioria negra e espana, não tinham menor expectativa de futuro.
A maioria dos professores estavam desmotivados e assustados. O diretor então inicia sua missão de salvar.Extremamente arrogante e autoritário, o diretor usa de métodos poucos ortodoxos para resolver os problemas da instituição. Dizia: “Se não há disciplina, há anarquia. Uma boa cidadania demanda atenção para responsabilidades como bem e como direito”. Nesse processo acaba por causar a revolta de alguns membros da sociedade, que acreditavam que ele estava colocando em risco a vida dos alunos ao tomar certas atitudes. O que mais tocou minha sensibilidade no filme é a postura que o diretor assumiu, um homem de forte personalidade que acreditava que a única maneira de resolver os problemas do colégio era com pulso firme. Ele entra em atr4ito, julga, discute, repreende e expulsa professores e alunos, chega ao extremo, com alguns que contrariavam seus objetivos traçados; mas acaba compreendendo que com a colaboração de todos os objetivos seriam melhor atingidos. A forma como tratava os alunos, embora severa em certos momentos, demonstrava também o carinho e o apreço que tinha por cada um deles. Era visível quando procurava as causas dos problemas desses garotas e garotos em suas vidas particulares, auxiliando-os. Esses são valores que nos levam a refletir, porque no momento que ele passa a demonstrar que acredita no potencial daqueles alunos e dar-lhes esperança, faz com que acreditem neles mesmos e em uma outra expectativa de futuro, ganha sua admiração e agradecimento.
A realidade apresentada no filme não é muito diferente da realidade de boa parte das escolas