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Segundo Gericke (2015) o idealizador e criador do trem subterrâneo em Londres, Charles Pearson, disse certa vez que a única solução para os constantes engarrafamentos era transferir o transporte coletivo para cima de viadutos ou para debaixo da terra. Logo foi descartado a ideia construir no nível do solo, ou seja, de colocar trilhos e estações na superfície, pois seria preciso a demolição da metade de Londres, assim prevaleceu à segunda proposta um tanto esquisita para a época, colocar os trens para circular em túneis debaixo da terra. Sob o comando do engenheiro "sir" John Fowler que chefiou as obras.
A Locomotiva subterrânea que tinha 6 quilômetros de extensão o trecho inaugural foi aberto seguindo o traçado das ruas do centro da capital inglesa, passaria por um túnel cavado entre os fundamentos de uma fileira de prédios. Os buracos dos túneis tinham 10 metros de largura e 6 de profundidade. O sistema de dutos só se tornou possível graças à grossa camada de argila, que permitia escavações durante certo período de tempo sem que o túnel desabasse (GERICKE, 2015).
Assim o método de escavação não era muito eficiente e seguro como os de hoje e tanto que os desabamentos eram frequentes só em 1866 entrariam em cena grandes máquinas de escavação (chamadas por aqui de "tatuzão"), que tornaram o trabalho bem mais ágil. Essa estrutura inicial ganhava uma estabilidade maior ao ser reforçada