metodologia

NOBRE, Marcos; COSTA, Judith Martins; SUNDFELD, Carlos Ari; ADORNO, Sérgio; VIEIRA, Oscar Vilhena; ARIDA, Pérsio; FILHO, Calixto Salomão; FERRAZ, Tércio Sampaio; LOPES, José Reinaldo Lima; MACEDO, Ronaldo Porto; NETO, Theodomiro Dias; BUENO, Cassio Scarpinella; FORGIONI, Paula. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Editora Quartier Latin do Brasil, 2005.

-O autor inicia o trabalho com uma pergunta que ele busca responder ao longo do texto: O que permite explicar que o Direito não tenha acompanhado o crescimento qualitativo da pesquisa em Ciencias Humans no Brasil, nos últimos anos?
-Ele acredita que esse atraso do Direito se deve a dois fatores principais. Ao isolamento em relação a outras disciplinas e à confusão entre prática profissional e pesquisa acadêmica.
-1.1 O isolamento se deve ao fato de que o Direito, como disciplina mais antiga, está ligado ao poder político do país, o que faz assumir um papel de “disciplina-rainha” das Ciências Humanas.
-1.2 Os maiores obstáculos a serem vencidos pelo Direto para evitar esse afastamento das Ciências Humanas são a falta de rigor cientifico, um ecletismo teórico e uma falta de independência em relação à moral e à política. O Direito só cogitava as Ciências Humanas quando elas traziam algum elemento para reflexão jurídica e isso foi um fator importante para a perda do Direito em termos de avanço de pesquisa. Nos consórcios interdisciplinares promovidos, o Direito não consegue estabelecer um dialogo.
-2.1 No que se refere à confusão entre pratica profissional e elaboração teórica, o autor acredita que ela ocorre uma vez que ensinam aos alunos que o mundo se regula pelos manuais de Direito, e não ao contrario. Ele acredita que as melhores escolas de Direito deram conta de preparar o aluno para o mercado de trabalho, entretanto, o mercado de trabalho não tinha padrões muito exigentes e esse foi um dos motivos da crise de 90. O autor atribui a responsabilidade pelo nível do mercado de trabalho às