A doença de Alzheimer, é conhecida internacionalmente pela sigla DA, ela recebeu esse nome em homenagem o Dr. Alois Alzheimer, que observou e descreveu as alterações no tecido cerebral de uma mulher que demonstrou os primeiros sintomas demenciais por volta dos 51 anos. E como não tinha estudos concretos na época, a causa da sua morte foi considerada como sendo uma doença mental até então desconhecida. Então somente nas últimas décadas do século XX, a doença de Alzheimer era frequentemente relacionada ao processo de envelhecimento. Ela é um tipo de demência com maior chance de se desenvolver nas idades mais avançadas, sendo que o envelhecimento constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, uma vez que ambos, envelhecimento e demência, compartilham qualitativamente das mesmas alterações neuropatológicas. A DA afeta a formação hipocampal, o centro da memória de curto prazo, levando ao comprometimento de áreas corticais associativas. Ela também afeta a orientação, atenção, linguagem, capacidade para resolver problemas e habilidades para desempenhar as atividades da vida diária. Esse tipo de degeneração é totalmente progressiva e variável, sendo possível caracterizar os estágios do processo demencial em leve, moderado e severo, mesmo considerando as diferenças individuais que cada um tem. Essas manifestações que o doente apresenta, geram múltiplas demandas, tornando o cuidado uma tarefa difícil de realizar, pois o indivíduo afetado necessitará de constante cuidados e cada vez mais complexos, pois o cuidador pode apresentar um nível de ansiedade, devido o sentimento de sobrecarga ou até por ele constatar que a estrutura familiar está sendo afetada pela modificação dos papéis sociais. O cuidador aceita esse desafio de cuidar de outra pessoa , sem qualquer garantia de retribuição, ao mesmo tempo em que é invadido por sua carga emocional, podendo gerar sentimentos ambivalentes em relação ao idoso, assim passa a testar seus limites