metodologia
Temos acompanhado, a vários anos, e com preocupação a educação no Brasil e verificado que apesar da maioria da população ter conseguido vagas no ensino fundamental e básico e possuir vários anos de escolaridade, os resultados na área da linguagem são sofríveis e os da área de Matemática, os piores do planeta. A seguir algumas ponderações para trocarmos idéias e espero contribuir para uma análise do assunto. Sabemos que a solução não é somente mais escolas e sim melhores escolas, mas o que significa melhores escolas? Será que se dermos melhores condições físicas tais como, salas de aula adequadas e com recursos áudio visuais e computacionais, laboratórios de todos os tipos, ginásios de esportes, atividades extracurriculares, etc, etc, teremos um ensino de qualidade? Vejamos uma pequena comparação:
- As instalações físicas das Universidades e Faculdades particulares são todas de “primeiro mundo”, mas com as raras ilhas de excelência, o resultado de seu ensino medido pelas avaliações do MEC e pela sociedade não é condizente com um padrão mínimo de qualidade.
- As instalações físicas da maioria das Universidades Federais, Estatais, Municipais, nem se comparam com as anteriores, mas geram um ensino de qualidade e pesquisa de “primeiro mundo”.
- Podemos também comparar os salários dos dois grupos, os professores das particulares ganham mais que os das estatais. Temos que: as instalações físicas são necessárias e indispensáveis, mas não serão elas que resolverão o problema. Melhores escolas não significa melhores condições físicas. A única solução e esta é conhecida de todos que trabalham na área educacional é: melhores professores e isto implica em melhores escolas superiores de graduação e um enorme esforço de capacitação docente para os que estão em exercício. A solução começa com um projeto nacional na área educacional voltado para