Metodologia da pesquisa

CASTRO, Claudio de Moura. A Prática da Pesquisa. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 184p.
Aborda temas sobre o modo de fazer pesquisa, como fazer bem uma pesquisa, qual a natureza da ciência, o que é método, quando ser objetivo quando se trata do estudo dos nossos próprios costumes, como enlaçar dados e teorias e como escrever um relatório de trabalho. Demonstrando que as regras para produzir uma boa pesquisa estão ao nosso alcance.
A obra está dividida em nove capítulos que marcam o processo de fazer pesquisas. Mostra que o método científico impõe exigências invioláveis de rigor no uso da língua. O significado das palavras tem que ser claro, preciso e com suas fronteiras bem demarcadas.
O objetivo da metodologia é o de ajudar-nos a compreender, nos seus termos mais amplos, não os produtos da pesquisa, mas o próprio processo. Idealmente, o campo requer a contribuição de autores versados tanto em filosofia como na pratica da ciência.
O autor coloca que uma boa ideia de pesquisa pode ser arruinada por um pesquisador desastrado, mas uma escolha infeliz do tema torna a pesquisa inviável, metodologicamente insolvente ou irrelevante. Comenta sobre os vários tipos de teses que podem ser produzidas colocadas a seguir: Teses Didáticas, Teses de Revisão da Bibliografia, Teses do tipo 'Levantamento', Teses Teóricas, Teses Teórico-Empíricas.
O autor coloca que é a prática que transformará a pesquisa em uma rotina sem grandes emoções, do ponto de vista de sua fluidez administrativa. Que fiquem as emoções apenas no processo intelectual de criação.
Comenta que no fundo queremos que nossas pesquisas façam alguma diferença, que sejam notadas e que alguém leve a sério. São inacreditáveis os pesquisadores vão pela vida afora sabendo tão pouco do impacto de seu trabalho. Pois, os detalhes metodológicos são incompreensíveis ou aborrecidos, o excesso cuidado ao dizer as coisas é irritante e o tamanho pode ser a sentença de morte nas chances de que seja lido o