metodologia da pesquisa
Autor: Andery, Maria Amalia
Nas sociedades primitivas a produção de vida material era organizada de forma a garantir apenas o consumo necessário à sobrevivência do grupo.
O trabalho era organizado coletivamente e envolvia todos os membros do grupo na produção, ocorrendo uma divisão “natural” (por sexo e idade) do trabalho.
Socialmente, os grupos organizavam-se por relações de parentesco (em clãs) e em torno de um totem (usualmente, um animal, uma planta ou instrumento de trabalho importante para economia do grupo).
As sociedades primitivas estruturavam-se, portanto, em torno da produção e do rito mágico, que organizavam, num certo sentido, a própria vida econômica.
O desenvolvimento das técnicas e utensílios e a sua melhor utilização levaram a uma produção de excedente.
Com a especialização, a produção tornou-se cada vez menos coletiva, assim como o consumo. A apropriação dos produtos tornou-se cada vez individual, baseada na propriedade privada, levando as trocas e, pouco a pouco, à produção mercantil.
O desenvolvimento da produção mercantil associado ao desenvolvimento do escravismo são aspectos fundamentais para compreensão da civilização grega.
Foi na Grécia Antiga, num período que se estende do século VII ao século II a. C., que, pela primeira vez, o pensamento científico-filosófico tornou-se abstrato e surgiram tentativas de explicar racionalmente o mundo, em contraposição às explicações míticas produzidas até então. O mito é uma narrativa que pretende explicar, por meio de orças ou seres considerados superiores aos humanos, a origem, seja de uma realidade completa como o cosmos, seja de partes dessa realidade; pretende também explicar efeitos provocados pela interferência de seres ou forças.
É indispensável na vida social, na medida em que fixa modelos da realidade e das atividades humanas.
O mito opõe-se ao pensamento racional. Razão, logos – em seu sentido original – significa, por um lado, reunir