metodologia cientifica

1 INTRODUÇÃO

A palavra conhecimento deriva do latim cognitio, relacionada ao vocábulo cognoscere, que significa o ato de saber ou conhecer. “Conhecer é estabelecer uma relação entre o sujeito que busca o conhecimento e o objeto a ser conhecido” (CERVO e BERVIAN, 2002, p. 5).
No decorrer da história, nossa espécie acumulou saberes de diferentes dimensões, o que lhe possibilitou desenvolver vários tipos de conhecimento que, embora de naturezas diversas, complementam-se e não se anulam, sendo todos de importância vital para o desenvolvimento da humanidade.
O conhecimento é o ato onde o ser humano defronta seu eu interior com o real exterior (Santos, 2005, p.42). A partir deste confronto, iniciado pelo processo de curiosidade e encantamento do homem com a natureza, o processo de descoberta se inicia, materializando-se nos diversos tipos de conhecimento (Santos, 2005, p. 43), que se diferem uns dos outros por características específicas e por seu objeto de estudo. Para que este conhecimento seja possível, é necessário que haja o sujeito e o objeto. O sujeito é o indivíduo que busca conhecer. O objeto de estudo é tudo que pode ser conhecido.
Ao buscar compreender a realidade do mundo que o cerca, o homem produz conhecimento, na medida em que busca retratar e explicar esta realidade. Existem, neste processo, muitas variáveis que influenciam o tipo de conhecimento que será produzido, tais como a visão de mundo do sujeito e os recursos que este tem à disposição para interpretar a realidade.

2 O CONHECIMENTO EMPÍRICO

Também conhecido como conhecimento popular, vulgar ou senso comum, é o primeiro tipo de conhecimento, aquele que veio da observação da natureza, e o que deu base para que os outros tipos pudessem surgir. Está presente em todos os segmentos da sociedade e em todas as áreas que envolvem as demais formas de conhecimento. Segundo Ander-egg, suas principais características são: “superficial, sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico”